O Ministério da Saúde anunciou a retomada dos editais de provimento profissional, com definição dos cronogramas referentes ao 26º e 27º ciclos do Programa Mais Médicos para o Brasil (PMM). Em relação ao 27º ciclo, os profissionais médicos de todo o território nacional alocados no Mais Médicos podem acessar tanto o resultado final do reprocessamento de vagas como o cronograma, que prevê atividades previstas de 18 de janeiro a 15 de março de 2023.
O órgão destaca que a necessidade de reprocessamento do resultado ocorreu em função de falha identificada em 2022.
A pasta também resolveu dar prosseguimento ao 26º ciclo, lançado em julho de 2022, ao publicar cronograma e definir etapas para confirmação de interesse na alocação do candidato e na validação e homologação pelo gestor do Distrito Sanitário Indígena (DSEI). Nesse ciclo, os eventos começam a partir do dia 30 de janeiro e vão até 15 de março de 2023.
Após conhecer os resultados da apuração, o profissional deve estar atento aos calendários de cada ciclo e cumprir as atividades propostas para cada período, como o de interposição e análise de recurso CRM e a confirmação do interesse na alocação.
As vagas do programa são voltadas a profissionais graduados em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no País.
Em virtude de problemas técnicos na página oficial do Mais Médicos, os resultados estão disponíveis no site da APS.
Acesse e confira outros editais do programa.
Território Yanomami
Com a grave crise de saúde encontrada em território Yanomami, o Ministério da Saúde estuda agora acelerar o edital do Programa Mais Médicos para recrutar profissionais, tanto formados no Brasil como no exterior, para atuação nos Distritos Sanitários Indígenas (Dsei) de maneira permanente, inclusive no Dsei Yanomami.
A medida é uma das ações da Sala de Situação, criada no dia 20 de janeiro de 2023, para apoiar ações de enfrentamento à desassistência sanitária dos povos que vivem no território Yanomami.
Com o edital único, quando esgotarem as vagas para brasileiros, aquelas remanescentes automaticamente irão para os brasileiros formados no exterior. Persistindo a vacância, as vagas irão para estrangeiros que queiram participar, de modo que haja um processo mais ágil. A ideia é otimizar o trabalho e suprir o atendimento nos distritos indígenas.
Fonte: Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS/MS)